CNAE e RAT: o que são e qual a relação entre eles? 

A correta classificação tributária é um dos pontos mais importantes para a saúde financeira e a segurança jurídica das empresas. Entre os elementos que impactam diretamente os encargos trabalhistas, estão o CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) e o RAT (Risco Ambiental do Trabalho)

Compreender a relação entre os dois é essencial para evitar autuações, reduzir riscos e até identificar oportunidades de economia tributária. Neste artigo, explicamos como o CNAE influencia o cálculo do RAT e quais cuidados as empresas devem ter. 

O que é o CNAE? 

O CNAE é o código que identifica a atividade econômica principal e secundária de uma empresa. Ele é atribuído no momento da abertura do CNPJ e utilizado por diversos órgãos públicos, como Receita Federal, INSS e IBGE. 

Cada CNAE possui uma descrição detalhada da atividade exercida e serve de base para enquadramento tributário, fiscalização e estatísticas. 

O que é o RAT? 

O Risco Ambiental do Trabalho (RAT), antigo SAT (Seguro de Acidente de Trabalho), é uma contribuição previdenciária destinada a cobrir custos relacionados a acidentes e doenças ocupacionais. 

A alíquota do RAT varia entre 1%, 2% e 3% sobre a folha de pagamento, de acordo com o grau de risco da atividade econômica da empresa: 

  • 1% – risco leve 
  • 2% – risco médio 
  • 3% – risco grave 

Como o CNAE influencia no RAT 

A relação é direta: o CNAE da atividade principal da empresa define qual será a alíquota do RAT. Assim, empresas enquadradas em atividades de maior risco (como construção civil ou mineração) pagam mais do que aquelas em setores administrativos, por exemplo. 

Além disso, o RAT pode ser ajustado pelo Fator Acidentário de Prevenção (FAP), que considera o histórico de acidentes e afastamentos da empresa, aumentando ou reduzindo a contribuição. 

Por que a correta classificação é tão importante? 

Um erro no enquadramento do CNAE pode gerar pagamentos indevidos ou autuações fiscais. Além disso, um RAT incorreto afeta diretamente os custos previdenciários e pode distorcer o planejamento. 

Empresas que investem em compliance previdenciário e em tecnologia para gestão tributária reduzem significativamente esses riscos e conseguem acompanhar as constantes mudanças da legislação. 

Boas práticas para empresas 

  • Revisar periodicamente o enquadramento do CNAE e do RAT
  • Utilizar ferramentas tecnológicas para cruzamento de dados com a Receita Federal e INSS. 
  • Monitorar o FAP e adotar políticas de prevenção de acidentes para reduzir o índice. 
  • Contar com assessoria especializada para evitar inconsistências e autuações. 

O CNAE e o RAT estão ligados e impactam diretamente os custos de uma empresa com encargos previdenciários. Uma gestão atenta, apoiada por tecnologia e boas práticas de compliance, garante não só a regularidade fiscal, mas também maior competitividade no mercado. 

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